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domingo, 15 de março de 2015

BRASIL Manchetes do Dia

- A Tarde: Falta de vagas em hospitais privados pejudica gestantes
- Correio*: Grupo une religião e disciplina militar
- Estadão: Ato contra Dilma coincide pessimismo economico
- Folha de S. Paulo: Governo recua de fortunas e propõe tributar herança
- O Globo: Impeachment de Dilma ‘não é solução’ para a crise política, diz Marina Silva

BRASIL Marina critica gestão, mas se posiciona contra impeachment

Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Ex-senadora Marina Silva, candidata derrotada na campanha presidencial de 2014
A ex-senadora Marina Silva, candidata derrotada na campanha presidencial de 2014, usou, neste sábado (14), o seu perfil em uma rede social para publicar artigo onde faz várias críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff, mas se coloca contra o impeachment. Marina afirma que a “mudança na equipe econômica parece ser insuficiente para dar ao governo a credibilidade necessária à condução da economia”. A ex-senadora entende que o agravamento de todos os sintomas da crise já é visível, mas defende ao longo de um extenso artigo denominado “Silêncio se faz para ouvir” que o respeito à democracia ensina a se dar um prazo inicial a todo governo eleito para que se diga a que veio. “Sinto que isso vale também quando o escolhido – ou guiado pelas estrelas – recebe da sociedade a cômoda tarefa de suceder a si mesmo”, disse a ex-senadora em referência às manifestações contra a presidente Dilma Rousseff, que estão sendo programadas para este domingo. “Muita gente vai para as ruas protestar. Há uma campanha pedindo o impeachment da presidente que foi eleita há poucos meses. Compreendo a indignação e a revolta, mas não acredito que essa seja a solução. Talvez o resultado não seja o pretendido retorno à ordem, mas um aprofundamento do caos”, escreveu a ex-senadora mesmo reconhecendo que a “insatisfação da população vai da desesperança ao desespero. “A mudança na equipe econômica parece ser insuficiente para dar ao governo a credibilidade necessária à condução da economia. A imagem da situação social é a dos tanques na rua, na Favela da Maré. A enchente gigantesca no Norte e a seca rigorosa no Sudeste denunciam a irresponsabilidade com a agenda ambiental e a falta de planejamento na produção de energia e no saneamento”, afirmou Marina. De acordo com ela, a corrupção revela-se generalizada como um câncer que se espalhou por todos os órgãos. “Quantos minutos na televisão serão necessários para fazer as pessoas voltarem a acreditar no mundo cor-de-rosa que os ‘pessimistas’ queriam destruir?”, questionou, fazendo referência ao discurso de campanha da presidente Dilma negando que promoveria arrocho na economia e perda de conquistas trabalhistas.
Francisco Carlos de Assis, Agência Estado

BAHIA Políticos baianos confirmam presença em protestos contra Dilma

Foto: Divulgação
Deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) e o peemedebista Geddel Vieira Lima
Políticos como o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) e o peemedebista Geddel Vieira Lima confirmaram publicamente presença no ato que acontecerá em Salvador, no próximo domingo, contudo alegam que vão como cidadãos e não como políticos, e buscam angariar ainda mais participantes. Eles também se desvencilham da bandeira do impeachment. “Todos os peemedebistas na Bahia devem participar das manifestações no domingo. É hora da cidadania ser exercida na defesa de mudanças no Brasil”, postou Geddel em seu perfil do Twitter. Para tanto, Aleluia chegou a acionar a Secretaria Estadual de Segurança Pública, a Polícia Federal e o Ministério da Justiça para a manifestação. O protesto coincidirá com a chegada da Marcha do MST a Salvador. “A título de prevenção, estou encaminhando, em nome do partido, ofício a esses órgãos públicos, que, de alguma forma, são responsáveis pela ordem e a segurança dos cidadãos, para tomarem medidas que evitem qualquer tipo de infortúnio”, disse. O ex-governador da Bahia e ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), também se manifestou no Twitter, mas contrário à mobilização. “É triste ver como os fascistas destilam ódios nas ruas. E agora acredito que estão iludindo muita gente que progrediu nos 12 anos do nosso governo”. O responsável pela coordenação civil das Forças Armadas também comparou a articulação das manifestações do atual momento à crise política do governo João Goulart. “Tem uma parte da elite brasileira que sempre se escondeu atrás das justas reivindicações da população, da classe média. Em 1964 foi assim. Muita gente de boa-fé foi pra rua contra o que se chamava o ‘terror do comunismo, da bagunça’. O resultado disso foi um período de governos sem regra democrática, o que é sempre um prejuízo”, escreveu. Leia mais no Tribuna da Bahia.
Victor Pinto, Tribuna da Bahia

sábado, 14 de março de 2015

BRASIL Manchetes do Dia

- A Tarde: Acidentes de moto custam R$ 5,1 mi
- Correio*: O ouro da praia
- Tribuna da Bahia: Centrias sindicais reúnem milhares pró Dilma e Petrobras
- Estadão: CUT, UNE e MST fazem ato pró-Dilma em 24 Estados
- Folha de S.Paulo: Atos defendem Dilma, mas criticam governo
- O Globo: Empresários de mídia e jornalistas estão na lista do SwissLeaks

BRASIL ‘Saia do palácio e ouça o povo’, diz Stédile à presidente

Foto: Fábio Motta / Estadão
João Pedro Stédile, líder do MST
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, desafiou a presidente Dilma Rousseff a sair “do palácio” e “ouvir o povo” durante ato em defesa da Petrobrás, realizado nesta sexta-feira, 13, no centro do Rio de Janeiro. Ele afirmou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é um “infiltrado” no governo petista e voltou a atacar o que chamou de tentativa de golpe, referindo-se aos protestos pró-impeachment marcados para este domingo, 15. A manifestação, que prometia ser também uma espécie de desagravo à presidente, deu espaço a críticas à política econômica e aos cortes de direitos trabalhistas. “Não aceitaremos redução de nenhum direito da classe trabalhadora”, discursou Stédile. “Para enfrentar a crise é preciso acabar com a transferência de juros dos bancos. E usar esse dinheiro para fortalecer os investimentos produtivos. Por isso, dona Dilma, se tem coragem, saia do Palácio e vem aqui para a rua para ouvir o que o povo quer de mudança.” Pelo menos 1.500 pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Militar (PM). Organizadores não haviam divulgado estimativa até esta edição ser concluída. Convocada por centrais sindicais, a manifestação reuniu petroleiros, estudantes, bancários, metalúrgicos, enfermeiros e funcionários demitidos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Antonio Pita, Clarissa Thomé e Felipe Werneck, O Estado de S. Paulo

BAHIA Com fusão entre DEM e PTB, governistas sinalizam ida para oposição

Foto: Divulgação
Ao menos seis governistas, incluindo deputados estaduais e federais, já sinalizaram o interesse de trocar a base
Com o acordo de fusão entre DEM e PTB praticamente fechado, parlamentares e políticos de partidos aliados ao PT na Bahia iniciaram negociações para ingressar na legenda que juntará democratas e petebistas. Ao menos seis governistas, incluindo deputados estaduais e federais, já sinalizaram o interesse de trocar a base petista pela oposição. Esperam apenas as duas siglas oficializarem o casamento, processo que avançou bastante nos últimos dias, a reboque do movimento de debandada detectado no arco de sustentação do Planalto, no Congresso. “Em conversas com colegas da Câmara e do Senado, é nítida a sensação de que o governo da presidente Dilma Rousseff está se desmontando de maneira irreversível. Caso esse cenário se mantenha, é bem provável de que o PT acabe isolado ou apoiado por dois ou três partidos acessórios”, avalia um parlamentar baiano que integra a bancada governista em Brasília. Pelas contas dos cardeais do DEM, a fusão com os petebistas, costurada pelo comando nacional dos partidos, depende só de ajustes pontuais em dois estados. Na Bahia, o acordo já foi selado, mesmo com a grita do presidente estadual do PTB, Jonival Lucas, que defende a aliança com o PT. No entanto, uma das cláusulas negociadas condiciona a união à ruptura com o governo Dilma Rousseff, onde a sigla detém o Ministério do Desenvolvimento, chefiado pelo pernambucano Armando Monteiro (PTB).
Jairo Costa Júnior, Coluna Satélite / Correio*

quarta-feira, 11 de março de 2015

Quarta, 11 de Março de 2015 - 00:00

Euclides Fernandes será investigado pelo MP por irregularidades em bolsas de estudo

por Alexandre Galvão
Euclides Fernandes será investigado pelo MP por irregularidades em bolsas de estudo
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O deputado estadual Euclides Fernandes (PDT) será investigado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) por irregularidades na concessão de bolsas de estudo pela Assembleia Legislativa a estudantes carentes. De acordo com a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam), promotora Rita Tourinho, as doações feitas pelo parlamentar eram para pessoas que não necessitavam do dinheiro. “Era doação irregular. Tem bolsas em escolas caríssimas e até em faculdades de medicina de universidades particulares”, explicou, em contato com o Bahia Notícias nesta terça-feira (10). Ainda de acordo com Rita, o endereço informado por algumas pessoas reforça a tese de que essas pessoas não são “carentes de apoio financeiro”. “Tem gente que mora em bairro nobre”, revelou. De acordo a coordenadora do Gepam, o processo foi encaminhado esta semana para o procurador-geral de Justiça do Estado, Márcio Fahel. A movimentação do processo se deu por conta da suspeita de improbidade administrativa. O Bahia Notícias tentou contato com Fahel, mas foi informado pela assessoria que o procurador está fora. No entanto, em nota, a assessoria do procurador confirmou o processo. “Encontra-se em fase de instrução, com a necessária formação do contraditório previsto constitucionalmente”, diz o texto. Além de Euclides, Fahel já investiga o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), que concedeu bolsa de estudo ao dono do Instituto Bahia, Pesquisa e Estatística (Babesp) – vulgarmente conhecido no meio político como DataNilo. Apesar de só ter revelado estes dois nomes, a promotora diz investigar ainda uma “lista grande” de deputados – mas ainda sem indícios mais contundentes. Apesar da farra ter sido feita durante pelo menos oito anos, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado entre o MP e a AL-BA em março de 2014, com a previsão de suspensão de concessão de bolsas a partir de janeiro de 2015. Quem descumprir a regulamentação será multado e pode ser indiciado por improbidade administrativa.